POLÍTICA | Com a decisão de rever a proibição do uso de recursos públicos em campanhas eleitorais, o Partido Novo terá disponível a partir de agora um montante de cerca de R$ 106 milhões para custear salários, passagens e custos da sigla.
O valor representa o acumulado do fundo partidário que o Novo recebeu desde 2015, quando o partido foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destinado aos custos operacionais das siglas.
Desde sua fundação, o Novo não usava os recursos do fundo partidário, uma vez que uma diretriz da sigla proibia o uso de recursos públicos para atividades partidárias e para campanhas eleitorais.
O montante do fundo partidário que está disponível para o Novo não contabiliza os valores do fundo eleitoral, que são destinados aos partidos durante os anos de eleição. Sem usar o fundo eleitoral nas últimas eleições, os valores são devolvidos à União.
A partir deste ano, no entanto, o Novo vai usar também o fundo eleitoral na campanha para as prefeituras.
Com a autorização do uso de recursos públicos em campanhas, a estratégia do Novo será gastar todo o recurso em caixa para as próximas eleições até 2026. Dessa forma, a sigla poderá evitar os resultados pífios que teve nas urnas em 2022, com a eleição de apenas três deputados federais.
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Reprodução / Partido Novo
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