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Os limites esquerda liberal e os desafios locais em Sete Lagoas
Por Administrador
Publicado em 11/06/2025 14:31
Pela Ordem

PELA ORDEM

Análise Política | Sete Lagoas – MG

11 de junho de 2025

Os limites da esquerda liberal e os desafios locais em Sete Lagoas

Entrevistado: Márcio Túlio de Moura tem 50 anos, é casado com a engenheira ambiental Luana Roberta Moura e pai de seis filhos. Especializado em Inteligência Artificial para Negócios, é comunicador político, designer gráfico e atualmente cursa Ciência da Computação. Fluente em inglês, possui experiência internacional e é um entusiasta declarado da inovação e da tecnologia.

Com mais de 10 anos de atuação como Secretário de Meio Ambiente, Indústria, Turismo e Agricultura de Paraopeba, se destaca pela sólida trajetória em administração pública e gestão de projetos. Sua vivência combina técnica, visão estratégica e compromisso com o desenvolvimento sustentável e inteligente das cidades.

*Por Agência de Notícias RMBH

1. O senhor aponta que a esquerda liberal tem se afastado das demandas populares mais urgentes. Na sua avaliação, como esse distanciamento se manifesta em cidades do interior como Sete Lagoas?

 "A esquerda liberal, muitas vezes, tem dificuldade de dialogar com as necessidades mais imediatas da população, especialmente em cidades do interior. Em Sete Lagoas, temos visto um esforço concreto da atual gestão, liderada pelo prefeito Douglas Melo, em aproximar a administração das demandas populares. Com foco em infraestrutura, mobilidade e geração de oportunidades, a prefeitura tem conseguido sair do discurso e ir para a prática, o que gera conexão real com quem vive o dia a dia da cidade.

2. As pautas identitárias são frequentemente levantadas por grupos progressistas, mas muitas vezes de forma dissociada da realidade material da população. Como articular essas pautas com a luta concreta por moradia, transporte e saúde pública em municípios como Sete Lagoas?

"As pautas identitárias são legítimas e importantes, mas precisam caminhar junto com a realidade material das pessoas. Em Sete Lagoas, já vemos políticas que começam a integrar esses dois mundos como o incentivo ao empreendedorismo feminino, o apoio a jovens periféricos e a atenção às populações mais vulneráveis. A gestão atual tem mostrado sensibilidade para ouvir diferentes vozes e traduzir isso em ações, fortalecendo uma abordagem mais inclusiva e eficaz.

3. Que riscos o senhor enxerga quando lideranças de esquerda em cidades médias adotam práticas políticas semelhantes às das oligarquias locais, priorizando cargos e acordos em detrimento da transformação social?

 "O maior desafio para qualquer liderança é manter a coerência entre discurso e prática. Em cidades médias como Sete Lagoas, isso exige responsabilidade com os compromissos públicos e foco em resultados. O prefeito Douglas Melo tem dado um exemplo de gestão que busca eficiência, diálogo e seriedade. Em vez de repetir práticas ultrapassadas, a administração tem priorizado planejamento, escuta ativa e decisões técnicas — e isso fortalece a confiança na política como um instrumento de transformação."

4. Em Sete Lagoas, há uma crescente desilusão com a política institucional, inclusive entre jovens e trabalhadores. Como recuperar a confiança popular em projetos políticos verdadeiramente comprometidos com a mudança estrutural?

"A desilusão com a política institucional é compreensível, mas não é definitiva. A gente recupera a confiança popular com trabalho transparente, escuta ativa e resultados visíveis. A atual gestão tem dado passos firmes nesse sentido, promovendo programas que alcançam desde quem está no comércio informal até quem precisa de apoio pra empreender ou se qualificar. Quando a política começa a resolver problemas reais, o povo volta a acreditar".

5. Que caminhos o senhor acredita serem possíveis para a construção de uma alternativa política sólida em Sete Lagoas, que vá além do discurso progressista superficial e enfrente de fato as contradições sociais locais?

"O caminho para uma alternativa política sólida em Sete Lagoas passa pela união entre gestão eficiente, compromisso social e participação popular. O governo atual tem dado sinais positivos, construindo políticas públicas que enfrentam desigualdades sem perder de vista o planejamento de longo prazo. É um momento de abrir espaço para novas lideranças, aprofundar conquistas e ampliar o diálogo com todos os setores da sociedade. Sete Lagoas tem potencial para ser referência, basta continuar trilhando esse caminho com coragem e responsabilidade".

Fonte: Agência de Notícias RMBH

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