IRREGULARIDADES NA LIGA ECLETICA DESPORTIVA SETELAGOANA VÊM À TONA – SEGUNDO JORNAL BOCA DO POVO (30/05/2025)

Na edição do dia 30 de maio de 2025, o jornal Boca do Povo trouxe uma grave denúncia sobre as possíveis irregularidades na condução da Liga Eclética Desportiva Setelagoana (LEDS), entidade responsável pela organização do futebol amador no município de Sete Lagoas.

De acordo com a publicação, a atual gestão da Liga estaria adotando práticas que ferem os princípios da democracia, da transparência e da legalidade. A matéria aponta que a diretoria, comandada pelo presidente Luiz da Roda, estaria promovendo manobras estatutárias e administrativas para se manter no poder, enfraquecendo a participação dos clubes filiados e comprometendo o processo democrático da entidade.

Manobras para se manter no poder

• A reportagem destaca que a convocação de uma Assembleia Extraordinária para o dia 16 de junho de 2025 levanta sérias suspeitas. Isso porque, segundo o texto, a assembleia não tem como objetivo renovar a diretoria de forma democrática, mas sim realizar mudanças no estatuto que podem restringir ainda mais a participação dos clubes e associados.
• O edital publicado limita a pauta à aprovação de mudanças estatutárias, sem abrir espaço para a realização de eleições. Além disso, há críticas à falta de ampla divulgação para garantir a participação efetiva dos clubes.
• Falta de transparência e suspeita de favorecimentos

O jornal ressalta ainda que há ausência de transparência na gestão da entidade, falta de prestação de contas, irregularidades na emissão de documentos, no controle financeiro e na administração dos campeonatos. O processo de credenciamento dos clubes também é alvo de questionamentos, com suspeitas de que há favorecimento para determinados grupos, em detrimento de outros que representam o futebol local.

Além disso, há denúncias sobre o uso político da Liga, que estaria sendo conduzida como instrumento para atender interesses pessoais e de grupos restritos, ignorando o real papel da instituição: fomentar o esporte amador, promover a inclusão social e garantir a representatividade dos filiados.

Reflexo para o futebol amador

A reportagem ainda destaca que essas práticas comprometem diretamente o desenvolvimento do futebol amador de Sete Lagoas. Clubes e atletas, que dependem da Liga para participar de campeonatos organizados e de formações desportivas, acabam sendo prejudicados por uma gestão que, segundo o jornal, prioriza interesses pessoais em vez de coletivos.

O jornal Boca do Povo alerta para a necessidade de intervenção dos órgãos competentes, como o Ministério Público, para assegurar a legalidade dos atos da Liga e garantir que os princípios de transparência, democracia e participação sejam restabelecidos.

Fonte: Jornal Boca do Povo, edição de 30 de maio de 2025, página 2.