A perseguição aos servidores públicos efetivos por parte do governo Colete tem gerado grande preocupação e revolta entre os funcionários que se candidataram às eleições municipais, mas não pertencem ao grupo político dominante. Aqueles que ousaram se apresentar como candidatos fora da esfera de influência do governo têm enfrentado retaliações severas.
Um exemplo notável dessa retaliação é o corte de gratificações salariais dos servidores que solicitaram licença para concorrer a cargos eletivos. Essa medida não apenas prejudica financeiramente os servidores, mas também representa uma tentativa clara de desestimular a participação política daqueles que não apoiam o grupo governante.
A gratificação, que é um complemento significativo ao salário base, é vital para muitos servidores manterem sua estabilidade financeira. A retirada desse benefício em um momento em que eles estão envolvidos em uma campanha eleitoral torna ainda mais difícil a concorrência de maneira justa e equitativa. Essa ação do governo Colete é vista como uma tentativa de minar a democracia e silenciar vozes dissidentes.
Os servidores afetados denunciam que essa prática fere os princípios democráticos e os direitos garantidos pela Constituição, que assegura a todos os cidadãos o direito de se candidatar a cargos públicos sem sofrer represálias. A atitude do governo é interpretada como uma forma de abuso de poder, utilizando-se da máquina administrativa para favorecer seus aliados políticos e prejudicar opositores.
Diante dessa situação, é fundamental que os órgãos de fiscalização e justiça intervenham para assegurar que todos os candidatos tenham condições iguais de disputar as eleições. A imparcialidade e a justiça no processo eleitoral são essenciais para a manutenção de uma democracia saudável e representativa.
A luta dos servidores públicos contra essas práticas abusivas não é apenas uma questão de direitos individuais, mas também de preservar a integridade do processo democrático.